ENEM - Novas regras
Por Glória Tupinambás
O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será obrigatório para todos os alunos da rede pública do país, a partir do ano que vem. Além de substituir os tradicionais vestibulares nas universidades federais de todo o país, o teste deve ser pré-requisito para a obtenção do diploma de nível médio pelos estudantes. Com a universalização da prova, ela deve ser feita, em 2010, por 2,2 milhões de brasileiros que estiverem concluindo o 3º ano. Em Minas, o Enem deve testar os conhecimentos de 230 mil alunos da última série do ensino médio. A novidade, sugerida ontem pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), foi imediatamente adotada pelo governo federal.
Atualmente, a participação no Enem é voluntária e o teste pode ser feito por alunos do 3º ano do ensino médio e por pessoas que já concluíram os estudos. No ano passado, 4 milhões de estudantes se inscreveram no exame. A ideia é que, com a obrigatoriedade da prova em toda a rede pública, o Enem se transforme num certificado de conclusão do ensino regular e também da educação de jovens e adultos (EJA). Ou seja, para obter o diploma de nível médio, o aluno deve precisar alcançar uma nota mínima na prova, que será determinada pelo governo de cada estado. Em Minas, a Secretaria de Estado de Educação não quis comentar a obrigatoriedade do Enem, alegando que ainda não foi oficialmente comunicada sobre a mudança.
Mais que um simples diploma, o Consed espera que o novo formato do Enem, anunciado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC), permita a reestruturação do ensino médio. O otimismo do conselho se deve a uma série de mudanças no modelo da prova, entre elas a maior cobrança de raciocínio e de capacidade de interpretação de textos, e não mais de decoreba de fórmulas e datas. “Isso vai ter impactos diretos na qualidade do ensino médio, que vai poder se organizar de maneira mais adequada. Hoje, alguns bons colégios do Brasil são uma espécie de cursinho pré-vestibular de três anos. É exatamente isso que precisa ser mudado”, alerta o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Ao aceitar a proposta de universalização do Enem, o ministério pediu um estudo de logística para garantir o acesso dos estudantes aos locais de prova em todo o território nacional e maior segurança na aplicação do exame. O ministro destacou ainda que, ao contrário da Prova Brasil, que avalia o desempenho dos alunos das 4ª e 8ª séries do ensino fundamental, o Enem não poderá ser aplicado em sala de aula. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.
Para a aplicação do Enem este ano, o MEC já pediu reforço à Polícia Federal (PF). Esta semana, a pasta enviou um ofício ao Ministério da Justiça pedindo mais agentes para garantir que não haja vazamento de informações durante o transporte e aplicação do teste em 1,6 mil cidades brasileiras. No ano passado, cerca de 3 mil homens da PF controlaram os serviços referentes às provas, mas o governo federal não informou em quanto o efetivo será reforçado desta vez.
CONTEÚDO O Ministério da Educação divulgou ontem a matriz de referência para a elaboração das 200 questões que vão compor a nova versão do Enem, a ser aplicada nos dias 3 e 4 de outubro. O documento, uma espécie de guia com as habilidades que serão exigidas no teste, já foi aprovado pelo conselho dos secretários estaduais e também pelos reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A proposta do MEC é de que o Enem substitua os tradicionais vestibulares nas universidades federais de todo o país ainda este ano.
A avalanche de mudanças e novidades na forma de seleção dos estudantes para as faculdades deixa alunos de cabelo em pé. “Todo mundo fica assustado, por não saber bem o que vai cair na prova. Não estou gostando muito dessa proposta, porque o Enem é um teste muito cansativo, com perguntas muito longas. Se já era estressante quando só tinha 63 questões, imagine agora, que terá 200”, diz Tulio Benevides Pedra, de 17 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio e vai disputar uma vaga em engenharia civil.
Junto dos colegas de sala, ele tenta adivinhar as principais questões da prova e também pensar nos pontos positivos da substituição dos processos seletivos. “O melhor é poder concorrer em vestibulares de todo o Brasil fazendo uma única prova e sem ter de pagar várias inscrições. Mas, por outro lado, há o problema do aumento da concorrência pelas vagas nas melhores escolas do país. Acredito que vou disputar um lugar em medicina em Minas com alunos do Rio Grande do Sul e do Acre”, conta Alessandra Aguiar, também de 17.
Atualmente, a participação no Enem é voluntária e o teste pode ser feito por alunos do 3º ano do ensino médio e por pessoas que já concluíram os estudos. No ano passado, 4 milhões de estudantes se inscreveram no exame. A ideia é que, com a obrigatoriedade da prova em toda a rede pública, o Enem se transforme num certificado de conclusão do ensino regular e também da educação de jovens e adultos (EJA). Ou seja, para obter o diploma de nível médio, o aluno deve precisar alcançar uma nota mínima na prova, que será determinada pelo governo de cada estado. Em Minas, a Secretaria de Estado de Educação não quis comentar a obrigatoriedade do Enem, alegando que ainda não foi oficialmente comunicada sobre a mudança.
Mais que um simples diploma, o Consed espera que o novo formato do Enem, anunciado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC), permita a reestruturação do ensino médio. O otimismo do conselho se deve a uma série de mudanças no modelo da prova, entre elas a maior cobrança de raciocínio e de capacidade de interpretação de textos, e não mais de decoreba de fórmulas e datas. “Isso vai ter impactos diretos na qualidade do ensino médio, que vai poder se organizar de maneira mais adequada. Hoje, alguns bons colégios do Brasil são uma espécie de cursinho pré-vestibular de três anos. É exatamente isso que precisa ser mudado”, alerta o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Ao aceitar a proposta de universalização do Enem, o ministério pediu um estudo de logística para garantir o acesso dos estudantes aos locais de prova em todo o território nacional e maior segurança na aplicação do exame. O ministro destacou ainda que, ao contrário da Prova Brasil, que avalia o desempenho dos alunos das 4ª e 8ª séries do ensino fundamental, o Enem não poderá ser aplicado em sala de aula. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.
Para a aplicação do Enem este ano, o MEC já pediu reforço à Polícia Federal (PF). Esta semana, a pasta enviou um ofício ao Ministério da Justiça pedindo mais agentes para garantir que não haja vazamento de informações durante o transporte e aplicação do teste em 1,6 mil cidades brasileiras. No ano passado, cerca de 3 mil homens da PF controlaram os serviços referentes às provas, mas o governo federal não informou em quanto o efetivo será reforçado desta vez.
CONTEÚDO O Ministério da Educação divulgou ontem a matriz de referência para a elaboração das 200 questões que vão compor a nova versão do Enem, a ser aplicada nos dias 3 e 4 de outubro. O documento, uma espécie de guia com as habilidades que serão exigidas no teste, já foi aprovado pelo conselho dos secretários estaduais e também pelos reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A proposta do MEC é de que o Enem substitua os tradicionais vestibulares nas universidades federais de todo o país ainda este ano.
A avalanche de mudanças e novidades na forma de seleção dos estudantes para as faculdades deixa alunos de cabelo em pé. “Todo mundo fica assustado, por não saber bem o que vai cair na prova. Não estou gostando muito dessa proposta, porque o Enem é um teste muito cansativo, com perguntas muito longas. Se já era estressante quando só tinha 63 questões, imagine agora, que terá 200”, diz Tulio Benevides Pedra, de 17 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio e vai disputar uma vaga em engenharia civil.
Junto dos colegas de sala, ele tenta adivinhar as principais questões da prova e também pensar nos pontos positivos da substituição dos processos seletivos. “O melhor é poder concorrer em vestibulares de todo o Brasil fazendo uma única prova e sem ter de pagar várias inscrições. Mas, por outro lado, há o problema do aumento da concorrência pelas vagas nas melhores escolas do país. Acredito que vou disputar um lugar em medicina em Minas com alunos do Rio Grande do Sul e do Acre”, conta Alessandra Aguiar, também de 17.
O que muda
1- Qual a principal diferença entre o Enem tradicional e o novo Enem?
Até 2008, o Enem era uma prova clássica, com 63 questões. A proposta é reformular o teste para que seja possível comparar as edições do exame ano a ano e abordar diretamente o currículo do ensino médio. O novo formato será composto por redação e perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens e códigos; ciências humanas; ciências da natureza e matemática. Cada grupo de testes será composto por até 50 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.
2 - Quem poderá participar do Enem 2009?
O Enem é voluntário, e podem participar alunos que concluem o ensino médio em 2009 ou aqueles que concluíram em anos anteriores. A partir de 2010, o teste será obrigatório para todos os estudantes que concluírem o ensino médio em escolas da rede pública.
3 - Qual a taxa para inscrição no Enem 2009?
Alunos concluintes do ensino médio em escolas públicas se inscrevem ao Enem gratuitamente. Também são isentos de pagar taxa estudantes carentes da rede privada e estudantes que finalizaram os estudos em anos anteriores, desde que declarem situação de carência. Nas demais situações, o valor da taxa de inscrição é de R$ 35.
4 - Qual o cronograma do Enem 2009?
Inscrições: 15 de junho a 17 de julho
Realização da prova: 3 e 4 de outubro
Divulgação dos resultados das quatro provas de múltipla escolha: 4 de dezembro
Divulgação do resultado final, incluindo a redação: 8 de janeiro de 2010
5 - Qual será o tempo de duração das provas?
A proposta inicial é de até duas horas e meia para a realização das provas objetivas (múltipla escolha) de cada área, e uma hora e meia para a redação.
6 - As disciplinas abordadas pela prova do Enem terão pesos diferentes?
A prova do Enem trará quatro notas diferentes, uma para cada área do conhecimento avaliada. Não haverá diferenciação dos pesos. O que pode ocorrer é que, nos processos seletivos, as instituições usem pesos diferenciados entre as áreas para classificar os candidatos, de acordo com os cursos a que eles concorrem.
7 - Haverá questões regionais na prova do Enem?
Não. O conteúdo do exame é nacional.
8 - Quem não for bem no Enem 2009 terá a chance de fazer outra prova e melhorar a sua nota?
Sim, o aluno pode fazer o Enem quantas vezes quiser, mesmo que tenha concluído o ensino médio já há alguns anos.
9 - Haverá mais de uma edição do Enem por ano?
A proposta inicial é de que o Enem seja oferecido duas vezes por ano. A primeira edição deve ser em outubro e a próxima, em março ou abril de 2010.
10 - Como estudar para o novo Enem? Alunos que já estão se preparando para o vestibular tradicional serão prejudicados?
O novo Enem é estruturado levando em conta os conteúdos ministrados no ensino médio. A inovação é na forma de abordagem desses conteúdos, com foco no conjunto de habilidades que o aluno deve ter ao fim do ensino médio, e não na mera acumulação de fórmulas e informações desvinculadas da aplicação. Ou seja, uma prova que valorize mais o raciocínio e não o chamado “decoreba”. Portanto, quem vem se preparando para uma prova tradicional de seleção e para o antigo Enem está preparado para o novo Enem.
11 - A nova prova do Enem vai trazer questões sobre língua estrangeira?
Em 2009, não. O MEC decidiu que, no ano que vem, o aluno deverá optar entre inglês e espanhol.
12 - Para fazer o Enem o interessado já deve ter decidido o curso ou instituição onde pretende prestar o vestibular?
Não. As inscrições para o novo Enem devem começar em junho e a prova será realizada em outubro. Os processos seletivos das instituições de ensino superior só devem iniciar-se em meados de dezembro. Na inscrição para o processo seletivo é que o aluno decide a qual curso quer concorrer.
13 - Como será o sistema de seleção unificada?
O candidato a uma vaga no ensino superior poderá concorrer a cinco cursos ou universidades. As instituições que optarem por usar o Enem como única avaliação para selecionar os alunos participarão de um Sistema de Seleção Unificada, informatizado e on-line. Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso e qual é o peso que cada uma das grandes áreas do conhecimento terá na nota final do aluno. O aluno que participou do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final, já com os pesos estabelecidos, e o aluno poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo o período em que o sistema ficar disponível na internet. Caso a universidade decida usar o Enem como segunda fase ou com a nota do Enem agregada à nota de um vestibular próprio, a instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais. O Sistema de Seleção Unificada só será usado pelas instituições que escolherem o Enem como única forma de seleção.
14 - As universidades são obrigadas a usar o novo Enem de alguma forma?
Não. As universidades têm total autonomia para escolher qual é a ferramenta de seleção para acesso a seus cursos. O MEC anuncia, até o fim do mês, quais instituições vão adotar o Enem.
O QUE O EXAME VAI COBRAR
Exigências comuns a todas as áreas do conhecimento
Dominar linguagens: dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa OBS: Línguas estrangeiras só serão cobradas a partir de 2010.
Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Enfrentar situações: problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Construir argumentação: relacionar informações representadas em diferentes formas e conhecimentos disponíveis em situações concretas para construir argumentação consistente.
Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Mais informações: www.mec.gov.br
Fonte: Estado de Minas - 15/05/2009
Até 2008, o Enem era uma prova clássica, com 63 questões. A proposta é reformular o teste para que seja possível comparar as edições do exame ano a ano e abordar diretamente o currículo do ensino médio. O novo formato será composto por redação e perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens e códigos; ciências humanas; ciências da natureza e matemática. Cada grupo de testes será composto por até 50 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.
2 - Quem poderá participar do Enem 2009?
O Enem é voluntário, e podem participar alunos que concluem o ensino médio em 2009 ou aqueles que concluíram em anos anteriores. A partir de 2010, o teste será obrigatório para todos os estudantes que concluírem o ensino médio em escolas da rede pública.
3 - Qual a taxa para inscrição no Enem 2009?
Alunos concluintes do ensino médio em escolas públicas se inscrevem ao Enem gratuitamente. Também são isentos de pagar taxa estudantes carentes da rede privada e estudantes que finalizaram os estudos em anos anteriores, desde que declarem situação de carência. Nas demais situações, o valor da taxa de inscrição é de R$ 35.
4 - Qual o cronograma do Enem 2009?
Inscrições: 15 de junho a 17 de julho
Realização da prova: 3 e 4 de outubro
Divulgação dos resultados das quatro provas de múltipla escolha: 4 de dezembro
Divulgação do resultado final, incluindo a redação: 8 de janeiro de 2010
5 - Qual será o tempo de duração das provas?
A proposta inicial é de até duas horas e meia para a realização das provas objetivas (múltipla escolha) de cada área, e uma hora e meia para a redação.
6 - As disciplinas abordadas pela prova do Enem terão pesos diferentes?
A prova do Enem trará quatro notas diferentes, uma para cada área do conhecimento avaliada. Não haverá diferenciação dos pesos. O que pode ocorrer é que, nos processos seletivos, as instituições usem pesos diferenciados entre as áreas para classificar os candidatos, de acordo com os cursos a que eles concorrem.
7 - Haverá questões regionais na prova do Enem?
Não. O conteúdo do exame é nacional.
8 - Quem não for bem no Enem 2009 terá a chance de fazer outra prova e melhorar a sua nota?
Sim, o aluno pode fazer o Enem quantas vezes quiser, mesmo que tenha concluído o ensino médio já há alguns anos.
9 - Haverá mais de uma edição do Enem por ano?
A proposta inicial é de que o Enem seja oferecido duas vezes por ano. A primeira edição deve ser em outubro e a próxima, em março ou abril de 2010.
10 - Como estudar para o novo Enem? Alunos que já estão se preparando para o vestibular tradicional serão prejudicados?
O novo Enem é estruturado levando em conta os conteúdos ministrados no ensino médio. A inovação é na forma de abordagem desses conteúdos, com foco no conjunto de habilidades que o aluno deve ter ao fim do ensino médio, e não na mera acumulação de fórmulas e informações desvinculadas da aplicação. Ou seja, uma prova que valorize mais o raciocínio e não o chamado “decoreba”. Portanto, quem vem se preparando para uma prova tradicional de seleção e para o antigo Enem está preparado para o novo Enem.
11 - A nova prova do Enem vai trazer questões sobre língua estrangeira?
Em 2009, não. O MEC decidiu que, no ano que vem, o aluno deverá optar entre inglês e espanhol.
12 - Para fazer o Enem o interessado já deve ter decidido o curso ou instituição onde pretende prestar o vestibular?
Não. As inscrições para o novo Enem devem começar em junho e a prova será realizada em outubro. Os processos seletivos das instituições de ensino superior só devem iniciar-se em meados de dezembro. Na inscrição para o processo seletivo é que o aluno decide a qual curso quer concorrer.
13 - Como será o sistema de seleção unificada?
O candidato a uma vaga no ensino superior poderá concorrer a cinco cursos ou universidades. As instituições que optarem por usar o Enem como única avaliação para selecionar os alunos participarão de um Sistema de Seleção Unificada, informatizado e on-line. Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso e qual é o peso que cada uma das grandes áreas do conhecimento terá na nota final do aluno. O aluno que participou do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final, já com os pesos estabelecidos, e o aluno poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo o período em que o sistema ficar disponível na internet. Caso a universidade decida usar o Enem como segunda fase ou com a nota do Enem agregada à nota de um vestibular próprio, a instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais. O Sistema de Seleção Unificada só será usado pelas instituições que escolherem o Enem como única forma de seleção.
14 - As universidades são obrigadas a usar o novo Enem de alguma forma?
Não. As universidades têm total autonomia para escolher qual é a ferramenta de seleção para acesso a seus cursos. O MEC anuncia, até o fim do mês, quais instituições vão adotar o Enem.
O QUE O EXAME VAI COBRAR
Exigências comuns a todas as áreas do conhecimento
Dominar linguagens: dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa OBS: Línguas estrangeiras só serão cobradas a partir de 2010.
Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Enfrentar situações: problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Construir argumentação: relacionar informações representadas em diferentes formas e conhecimentos disponíveis em situações concretas para construir argumentação consistente.
Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Mais informações: www.mec.gov.br
Fonte: Estado de Minas - 15/05/2009
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