ENSINA-ME, Ó CEU!
Por Cléber Sérgio de Seixas
Quando o plúmbeo céu pranteia
Derrama do infinito lágrimas de prata
Se o choro é muito a chuva mata
E o solo seca se o pranto escasseia
Olho o céu porque não sei chorar
E aprendi que o choro lava as mágoas
Tal como a chuva com suas águas
Lava o chão pro grão brotar
Ó, imenso céu! Ensina-me o segredo
De verter meu pranto qual menino
Desaguando juntos ódio e desatino
Fluindo a dor sem nenhum medo
Se a mulher que me fez chorar por dentro
Quiser ver meus olhos marejados
Ao pranto nunca acostumados
Devo mirar, agora, o firmamento
Aprendo, assim, que o choro existe
Que a lágrima oculta é loucura
Que o pranto é gêmeo da ternura
E o não chorar a dor mais triste
Derrama do infinito lágrimas de prata
Se o choro é muito a chuva mata
E o solo seca se o pranto escasseia
Olho o céu porque não sei chorar
E aprendi que o choro lava as mágoas
Tal como a chuva com suas águas
Lava o chão pro grão brotar
Ó, imenso céu! Ensina-me o segredo
De verter meu pranto qual menino
Desaguando juntos ódio e desatino
Fluindo a dor sem nenhum medo
Se a mulher que me fez chorar por dentro
Quiser ver meus olhos marejados
Ao pranto nunca acostumados
Devo mirar, agora, o firmamento
Aprendo, assim, que o choro existe
Que a lágrima oculta é loucura
Que o pranto é gêmeo da ternura
E o não chorar a dor mais triste
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