Amansado
Por Cléber Sérgio de Seixas
Ai, menina, não me maltrates assim,
mostrando entre os cabelos a face nua -
crina negra qual noite sem lua,
encontro do ébano e o marfim!
Deixa-te ouvir a minha voz
Deixa que eu te mostre o meu canto
saturado de louvor e lamento
nesse louco instante fugaz
Não rias do meu encantamento
Nem te espantes com minha loucura
Se tua dor me conduz à penúria,
que minhas lágrimas lavem o teu pranto
Já fui grande, sou hoje pequeno
Amansado por dores infindas
Bem menor por batalhas perdidas
Mais humilde, suave e ameno
Abandono o semblante austero
e me entrego a ti como escravo,
ao calor do teu corpo tão alvo
que nas noites mais frias espero
Ai, menina, não me maltrates assim,
mostrando entre os cabelos a face nua -
crina negra qual noite sem lua,
encontro do ébano e o marfim!
Deixa-te ouvir a minha voz
Deixa que eu te mostre o meu canto
saturado de louvor e lamento
nesse louco instante fugaz
Não rias do meu encantamento
Nem te espantes com minha loucura
Se tua dor me conduz à penúria,
que minhas lágrimas lavem o teu pranto
Já fui grande, sou hoje pequeno
Amansado por dores infindas
Bem menor por batalhas perdidas
Mais humilde, suave e ameno
Abandono o semblante austero
e me entrego a ti como escravo,
ao calor do teu corpo tão alvo
que nas noites mais frias espero
Comentários
http://www.youtube.com/watch?v=z5N03ZHgzbk