11 de Setembro
Por Jeferson Malaguti Soares *
* Jeferson Malaguti Soares é membro da Executiva do PCdoB em Ribeirão das Neves/MG.
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A histeria com que se “comemoram” os 10 anos do 11 de Setembro é a mesma de que os judeus lançam mão há décadas para nos fazer lembrar do Holocausto. A coisa é tão bem orquestrada pela mídia internacional, seguida fielmente pela nossa obediente imprensa, que presenciei pérolas como estas na televisão, ditas por transeuntes entrevistados na rua: “...os mulçumanos são terroristas de nascença...”; “...a bíblia deles ensina fazer homens bombas”.
Os estadunidenses usaram o mesmo método para denegrir a imagem dos japoneses quando da Segunda Guerra. Diversos filmes foram lançados onde o Japão aparecia como uma terra de ensandecidos criminosos traiçoeiros. A casa imperial japonesa foi ridicularizada, alvo de chacotas e as gueixas até hoje são apresentadas como prostitutas. Da mesma forma, os povos asiáticos, árabes, latinos e africanos são retratados por eles como pessoas de segunda classe.
No entanto, a imprensa mundial se cala quando os criminosos são exatamente os governos dos EUA e de Israel: o Agente Laranja usado pelas forças norte-americanas na Guerra do Vietnam, o bloqueio econômico de Cuba, as invasões do Iraque e do Afeganistão, o holocausto do povo palestino, o apoio a diversas e sanguinárias ditaduras pelo mundo, enquanto serviam aos seus interesses. E o que não dizer das bombas de Hiroshima e Nagasaki? Tudo isso tem as mesmas características de crimes contra a humanidade usados para condenar outros governos. Os EUA e Israel chacinaram milhões de pessoas nos últimos 60 anos.
Outro 11 de Setembro, no entanto, sequer é citado, o de 1973, dia em que o presidente Salvador Allende, do Chile, legalmente eleito pelo seu povo, foi assassinado. A partir daí foi instalada a mais cruel ditadura da América Latina naquele país, sob o patrocínio dos EUA.
E não nos esqueçamos da nossa Amazônia. Os EUA trabalham sorrateiramente para tirá-la de nós. Fiquemos atentos.
O povo norte-americano é forte na medida em que o é seu poderio militar. Fortes, física, moral e espiritualmente são os povos agredidos e vilipendiados por ele e seus aliados, Israel à frente.
Os estadunidenses usaram o mesmo método para denegrir a imagem dos japoneses quando da Segunda Guerra. Diversos filmes foram lançados onde o Japão aparecia como uma terra de ensandecidos criminosos traiçoeiros. A casa imperial japonesa foi ridicularizada, alvo de chacotas e as gueixas até hoje são apresentadas como prostitutas. Da mesma forma, os povos asiáticos, árabes, latinos e africanos são retratados por eles como pessoas de segunda classe.
No entanto, a imprensa mundial se cala quando os criminosos são exatamente os governos dos EUA e de Israel: o Agente Laranja usado pelas forças norte-americanas na Guerra do Vietnam, o bloqueio econômico de Cuba, as invasões do Iraque e do Afeganistão, o holocausto do povo palestino, o apoio a diversas e sanguinárias ditaduras pelo mundo, enquanto serviam aos seus interesses. E o que não dizer das bombas de Hiroshima e Nagasaki? Tudo isso tem as mesmas características de crimes contra a humanidade usados para condenar outros governos. Os EUA e Israel chacinaram milhões de pessoas nos últimos 60 anos.
Outro 11 de Setembro, no entanto, sequer é citado, o de 1973, dia em que o presidente Salvador Allende, do Chile, legalmente eleito pelo seu povo, foi assassinado. A partir daí foi instalada a mais cruel ditadura da América Latina naquele país, sob o patrocínio dos EUA.
E não nos esqueçamos da nossa Amazônia. Os EUA trabalham sorrateiramente para tirá-la de nós. Fiquemos atentos.
O povo norte-americano é forte na medida em que o é seu poderio militar. Fortes, física, moral e espiritualmente são os povos agredidos e vilipendiados por ele e seus aliados, Israel à frente.
* Jeferson Malaguti Soares é membro da Executiva do PCdoB em Ribeirão das Neves/MG.
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