Aos mestres, sem carinho
Por Cléber Sérgio de Seixas
Um país que não investe em Educação em todos os níveis e não respeita seus educadores está fadado a um futuro sombrio. Se algo não for feito agora para que os professores sejam valorizados e reconhecidos como uma das mais importantes profissões de qualquer nação, virão tempos em que pouquíssimos se disporão a seguir a carreira do magistério.
Um primeiro passo nesse processo de valorização seria remunerar melhor os professores. Nesse sentido, a Lei 11.738/08 é um importante avanço. Contudo, Estados e municípios relutam em pagar o Piso Nacional conforme a reza a lei supracitada, o que destoa dos discursos e promessas de que se munem muitos candidatos a cargos públicos em tempos de disputa eleitoral. Durante as campanhas, muitos entoam loas à valorização da educação e, por extensão, dos educadores. Porém, tão logo eleitos, dão as costas ou dão de ombros a professores que reivindicam melhores condições de trabalho e salário.
A greve dos professores estaduais de Minas Gerais já passou dos 40 dias e, até o momento, o governador Antônio Anastasia não fez nenhum aceno no sentido de pagar o Piso Salarial. Há cerca de duas semanas, os professores mineiros foram duramente rechaçados durante manifestação realizada na Cidade Administrativa, mais conhecida como a “Brasília do Aécio”. Recentemente, o movimento dos docentes mineiros ajuizou cerca de 1.723 ações de cobrança do Piso junto à Vara da Fazenda Pública em Belo Horizonte.
Em Ribeirão das Neves, minha cidade, numa paralisação que já dura mais de 40 dias, os professores grevistas sofreram o corte dos dias parados sem que o prefeito da cidade, o Sr Walace Ventura, ao menos tivesse apresentado uma proposta razoável ou recebido os representantes do movimento para negociação. Detalhe: o prefeito de Ribeirão das Neves também é professor.
Os professores do Estado de Santa Catarina decidiram em assembléia realizada no dia 18/07 por fim a uma greve que já durava 62 dias. Apesar do fim da paralisação, os professores mantém o estado de greve e realizarão uma nova assembléia em 120 dias.
No Rio de Janeiro a situação não é muito diferente. Os professores do Rio recebem o segundo pior salário do país, só perdendo para os educadores estaduais mineiros. A greve dos professores fluminenses completa hoje 51 dias sem que o governo estadual conceda aos profissionais da Educação um reajuste salarial decente. Vários grevistas estão acampados em frente à Secretaria Estadual de Educação e afirmam que não sairão de lá enquanto o governo não negociar um reajuste.
Alguns artistas e intelectuais têm manifestado seu apoio aos professores fluminenses, dentre eles o ator Osmar Prado. Abaixo reproduzo um vídeo com o depoimento do ator.
.
Um primeiro passo nesse processo de valorização seria remunerar melhor os professores. Nesse sentido, a Lei 11.738/08 é um importante avanço. Contudo, Estados e municípios relutam em pagar o Piso Nacional conforme a reza a lei supracitada, o que destoa dos discursos e promessas de que se munem muitos candidatos a cargos públicos em tempos de disputa eleitoral. Durante as campanhas, muitos entoam loas à valorização da educação e, por extensão, dos educadores. Porém, tão logo eleitos, dão as costas ou dão de ombros a professores que reivindicam melhores condições de trabalho e salário.
A greve dos professores estaduais de Minas Gerais já passou dos 40 dias e, até o momento, o governador Antônio Anastasia não fez nenhum aceno no sentido de pagar o Piso Salarial. Há cerca de duas semanas, os professores mineiros foram duramente rechaçados durante manifestação realizada na Cidade Administrativa, mais conhecida como a “Brasília do Aécio”. Recentemente, o movimento dos docentes mineiros ajuizou cerca de 1.723 ações de cobrança do Piso junto à Vara da Fazenda Pública em Belo Horizonte.
Em Ribeirão das Neves, minha cidade, numa paralisação que já dura mais de 40 dias, os professores grevistas sofreram o corte dos dias parados sem que o prefeito da cidade, o Sr Walace Ventura, ao menos tivesse apresentado uma proposta razoável ou recebido os representantes do movimento para negociação. Detalhe: o prefeito de Ribeirão das Neves também é professor.
Os professores do Estado de Santa Catarina decidiram em assembléia realizada no dia 18/07 por fim a uma greve que já durava 62 dias. Apesar do fim da paralisação, os professores mantém o estado de greve e realizarão uma nova assembléia em 120 dias.
No Rio de Janeiro a situação não é muito diferente. Os professores do Rio recebem o segundo pior salário do país, só perdendo para os educadores estaduais mineiros. A greve dos professores fluminenses completa hoje 51 dias sem que o governo estadual conceda aos profissionais da Educação um reajuste salarial decente. Vários grevistas estão acampados em frente à Secretaria Estadual de Educação e afirmam que não sairão de lá enquanto o governo não negociar um reajuste.
Alguns artistas e intelectuais têm manifestado seu apoio aos professores fluminenses, dentre eles o ator Osmar Prado. Abaixo reproduzo um vídeo com o depoimento do ator.
.
Comentários