Ex-prefeito foi condenado
Por Cléber Sérgio
Nesse país onde a justiça quase sempre tarda e falha - principalmente quando o réu é algum mega empresário, banqueiro ou figurão do colarinho branco - certas notícias funcionam como um lenitivo para aqueles estão para jogar a toalha quando o assunto é a confiança na justiça.
Matéria do MG TV de 26/01/2009 informa que o ex-prefeito de Ribeirão das Neves, Aílton de Oliveira, foi condenado por enriquecimento ilícito em última instância, ou seja, sem chance para apelação. A sentença é devolver ao erário público cerca de 21 milhões de reais e a perda dos direitos políticos. Só para refrescar a memória, no ano 2000, quando a prefeitura estava sob a gestão do supracitado prefeito, alguns funcionários chegaram a ficar com os salários atrasados por até 6 meses. Os funcionários de salários mais baixos, garis por exemplo, entraram até em greve para exigir o pagamento. Não fosse a ação de algumas entidades sindicais, os pagamentos teriam demorado ainda mais. Enquanto parte do funcionalismo público nevense era privado de seus direitos, os cofres de Neves eram saqueados pelo prefeito. Ao assumir o cargo o prefeito declarou um patrimônio no valor de R$ 76 mil. Ao deixar o cargo, no entanto, o patrimônio dele subiu para extratosféricos R$ 21 milhões, divididos em duas contas bancárias, abastecidas por depósitos feitos entre 1997 e 2000.
A história política de Ribeirão das Neves é permeada de roubos, casos de favorecimento, "nepotismo esclarecido", improbidade administrativa e tantas outras malandragens de membros do executivo e legislativo. É necessário que a população nevense fique vigilante e exerça sua cidadania. Uma das formas mais eficientes é através do Ministério Público, sobretudo através da Promotoria de Defesa dos Direitos do Cidadão, cuja ação combativa dos promotores que hoje atuam na cidade merece destaque. Abordarei este tema em futuros posts.
Nesse país onde a justiça quase sempre tarda e falha - principalmente quando o réu é algum mega empresário, banqueiro ou figurão do colarinho branco - certas notícias funcionam como um lenitivo para aqueles estão para jogar a toalha quando o assunto é a confiança na justiça.
Matéria do MG TV de 26/01/2009 informa que o ex-prefeito de Ribeirão das Neves, Aílton de Oliveira, foi condenado por enriquecimento ilícito em última instância, ou seja, sem chance para apelação. A sentença é devolver ao erário público cerca de 21 milhões de reais e a perda dos direitos políticos. Só para refrescar a memória, no ano 2000, quando a prefeitura estava sob a gestão do supracitado prefeito, alguns funcionários chegaram a ficar com os salários atrasados por até 6 meses. Os funcionários de salários mais baixos, garis por exemplo, entraram até em greve para exigir o pagamento. Não fosse a ação de algumas entidades sindicais, os pagamentos teriam demorado ainda mais. Enquanto parte do funcionalismo público nevense era privado de seus direitos, os cofres de Neves eram saqueados pelo prefeito. Ao assumir o cargo o prefeito declarou um patrimônio no valor de R$ 76 mil. Ao deixar o cargo, no entanto, o patrimônio dele subiu para extratosféricos R$ 21 milhões, divididos em duas contas bancárias, abastecidas por depósitos feitos entre 1997 e 2000.
A história política de Ribeirão das Neves é permeada de roubos, casos de favorecimento, "nepotismo esclarecido", improbidade administrativa e tantas outras malandragens de membros do executivo e legislativo. É necessário que a população nevense fique vigilante e exerça sua cidadania. Uma das formas mais eficientes é através do Ministério Público, sobretudo através da Promotoria de Defesa dos Direitos do Cidadão, cuja ação combativa dos promotores que hoje atuam na cidade merece destaque. Abordarei este tema em futuros posts.
Comentários